Brasil em Mente - recursos para o Português como Língua de Herança
ORGANIZAÇÃO CULTURAL COMPROMETIDA COM
​              A EXPANSÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
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Resumo da quinta-feira, 31 de Maio

5/31/2018

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No dia de hoje, começamos com um panorama da imigração de cidadãos lusófonos para a região da Nova Inglaterra, e do status precário do imigrante médio hoje, que sofre com a instabilidade financeira e com um preconceito elevado por conta da nova administração dos EUA. Por conta da estigmatização e falta de manutenção do aprendizado do idioma, os falantes de português como língua de herança estão diminuindo em número, mas por outro lado estão se concentrando nas instituições universitárias – onde suas necessidades específicas nem sempre são satisfeitas pelos programas de ensino de português como língua estrangeira. O falante de herança em geral possui fluência oral e bom vocabulário, mas sofre para ajustar-se às exigências acadêmicas dos programas que encontra das universidades.
Discutiu-se também toda a controvérsia em torno do que é considerado norma no tocante ao português que é ensinado e difundido em diferentes contextos e iniciativas. Há inúmeras variantes e sotaques dentro de nossa língua, e isso deve ser levado em consideração não como argumento para que se estabeleça uma fragmentação ainda maior, mas sim como motivo de aceitação e acolhimento de nossa diversidade linguística. Devemos reconhecer que unidos em nossa diversidade somos muito mais fortes do que divididos por nossas diferenças.
À tarde, refletimos sobre a especificidade do falante de língua de herança: ele transita entre dois (ou mais) mundos; ele tem de conviver com a oposição e preconceitos que ainda existem em torno do bilinguismo, bem como com atitudes desencorajadoras por parte de seus pais; ele desenvolve versatilidade para usar suas habilidades linguísticas dependendo do contexto em que se encontra. A partir disso, podem ser pensados princípios para responder às demandas do falante de herança. O princípio mais importante é partir do que o falante já sabe, para encorajar transferências e aproveitar bases cognitivas. Comparar o português com outros idiomas e tirar daí reflexões e expandir o que se conhece sobre a língua portuguesa é benéfico e representa uma economia cognitiva, em que o saber prévio é respeitado e usado como base para ampliar o saber do falante.
Discutimos também sobre o quanto o saber de uma língua de herança está relacionado às características únicas da trajetória de vida de cada falante: a dimensão biográfica tem uma grande importância sobre o que falante é capaz de produzir em termos linguísticos. A noção de pertencimento e a afetividade têm grande impacto sobre a relação do falante com a língua de herança, e seu repertório de habilidades linguísticas está intimamente relacionado à trajetória da vida daquele sujeito. 
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Programação da 5CPLH: primeiro dia

5/27/2018

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 Confira o que vai está programado para a quinta-feira, primeiro dia da 5CPLH:

Local: 25 Ames St., Cambridge, MA 02139. A sala da conferência é 56-114 (os dois primeiros números se referem ao número do prédio, os últimos, ao da sala).
O mais fácil é entrar por 25 Ames St. (prédio 66). Seguir direto pelo corredor até o prédio 56, até chegar na sala 114.
​
10:00 – Cerimônia de Abertura
              Integrantes da Comissão Organizadora e do Comitê Científico. Participação consular.
 
10:30 – Painel de discussão: A língua portuguesa é o que nos une: propostas para pesquisa/ensino do PLH de maneira global e pluricultural
Moderação:
Felicia Jennings-Winterle (Brasil em Mente – EUA)
Participantes:
Nilma Dominique, PhD (MIT/GSL – EUA)
José Rodrigues, PhD (Leitor Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.; Diretor do Centro de Língua Portuguesa Camões/UMass Boston/Boston College – EUA)
Alvaro Eduardo de Castro e Lima, PhD (Diretor de Pesquisas da Prefeitura de Boston – ​EUA)
 
11:30 – Discussão 
 
12:00 – Almoço

14:00 – O que podem a “toranja”, os “anfíbios” e os “todo-o-terreno” explicar acerca das Línguas de Herança? Reflexões acerca da Didática do Português Língua de Herança
Palestrante: Sílvia Melo-Pfeifer, PhD (Universidade de Hamburgo – Alemanha)

14:45 – Discussão
       
Intervalo
 
15:20 – A dimensão biográfica do conceito de repertório linguístico e sua implicação no Ensino de PLH
Palestrante: Antonieta Megale, PhD (Instituto Singularidades, São Paulo – BRA)

16:00 – Discussão

​16:30 – Encerramento


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