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Discutir e criar.
Vamos começar?

Desde 2018 preocupa-nos a urgência de mais interação e colaboração entre educadores e pesquisadores de diferentes variantes da língua portuguesa (LP). Um meio de fazer isso é mergulhar no pluricentrismo da LP e nas inúmeras culturas e identidades que a representam. 

O presente programa será desenvolvido durante 3 meses, por meio de 8 encontros. Nos 4 primeiros encontros, conceitos fundamentais - como as visões pós-estruturalistas de língua, identidade e cultura, bem como a gramática e o pluricentrismo da LP - serão apresentados e discutidos por especialistas. Nos 4 encontros seguintes, os participantes poderão conhecer materiais escritos em diversas variantes da LP e criarão outros de modo a colocar em prática a qualidade global de nossa língua. Esses encontros serão orientados por quem mais entende dessa prática.

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Você pode escolher participar de todo o programa (8 encontros - USD60) e finalizar pagando por meio do 1o botão; ou pode escolher encontros individuais (USD12) e/ou somente a parte prática (4 encontros USD40) e finalizar pagando por meio do 2o botão.
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Programação

Os encontros serão gravados e ficarão
disponíveis até o final de maio.

REPERTÓRIO E CRIAÇÃO
Histórias de quem conta histórias

Ana Cristina Coura

24/4/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

​· Onde pesquisar para coletar informações sobre escritores da língua portuguesa que venham dos diversos países em que o português é falado?

· Que informações sobre estes países são relevantes para que o contexto da obra e da vida do escritor possam ser mais acessíveis a mim no processo de conhecer o(a) autor(a) e a(s) obra(s)?

· Que etapas estão envolvidas no processo de preparar para apresentar o(a) autor(a) e a(s) obra(s) para uma audiência?

· Para uma narrativa oral desta história de vida e obra(s) de um(a) autor(a), quais recursos posso utilizar?

· ​Como trabalhar a minha narrativa para que ela tenha um ritmo e uma duração que engaje a audiência e dê a todos a oportunidade de participar ativamente dela (lembrando que a escuta também pode ser ativa e que para ser ativa não necessariamente há que ter uma participação de fala da audiência)​

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Ana Cristina Coura é formada em Psicologia pela UFMG e em Magistério Superior, com especialização em Arte Educação pela PUC-MG. Tem quase 20 anos de experiência como professora do ensino infantil, trabalhando com crianças entre 2 e 7 anos de idade. Também trabalhou como psicóloga infantil e facilitadora em oficinas de arte para crianças entre 5 e 10 anos de idade. Atua como professora de português língua de herança em uma iniciativa privada e como contadora de histórias em uma biblioteca pública na cidade de Montclair, em New Jersey, EUA. É formada pelo Programa de Formação Fundamental: Didática do Português Língua de Herança da Plural by BEM.

 

Vamos jogar com a LP Plural?

Felicia Jennings-Winterle & Annete Baldi
15/5/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

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· Seguindo os propósitos da promoção da língua portuguesa como língua global que foram discutidos até aqui, neste encontro reuniremos atividades/jogos criados pelas participantes com diversas idades e níveis de proficiência na LP em mente e pensaremos em intervenções curriculares para nossas aulas e além.

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Felicia Jennings-Winterle é doutoranda em Didática e Currículo na Universidade de Aveiro e desde 2009 dedica-se ao ensino do português como língua de herança (PLH) através de diversas ações. Foi diretora da primeira pré-escola brasileira nos EUA, entre 2009-2014, desenvolvendo material didático e filosofia específicos ao ensino do PLH por meio de sua experiência. Em 2014 organizou uma publicação pioneira sobre o PLH reunindo o trabalho de 14 mulheres (você encontra todas as suas publicações, aqui). É criadora do Dia do Português Língua de Herança (que teve sua comemoração inaugural dia 16 de maio de 2014) e da Conferência Mundial sobre o Ensino, Manutenção e Promoção do PLH que promoverá sua 7a edição em 2021. Também desde 2014, desenvolve conteúdo e discussões exclusivas para o Programa de Formação Didática do Português Língua de Herança que a Plurall by BEM oferece.

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Annete Baldi é co-fundadora - com suas irmãs Beth e Neca - da Escola Projeto (1988) e da Editora Projeto (1992), ambas de Porto Alegre/RS. Após alguns anos funcionando no mesmo espaço, hoje as empresas são independentes. Na Escola, além de ter sido "mãe de aluno" por 9 anos, permanece realizando assessoria para a equipe de coordenadores e professores na área da literatura. Graduou-se em Letras na UFRGS e fez Mestrado em Teoria da Literatura na PUCRS. Há 28 anos trabalha como editora de literatura infantojuvenil, além de administrar a empresa.Desde 2015, é também Líder de Conteúdo da plataforma de leitura digital Elefante Letrado. Publicou em 2019 um livro para educadores e mediadores de leitura Metalinguagem na Literatura Infantil.

Teoria e Discussão
IdentidadeS, culturaS, LÍNGUA
​Felicia Jennings-Winterle (Plurall) e Antonieta Megale (Instituto Singularidades)
5/3/21, 18h00 - 20h00 (horário de Brasília)

· Definições pós-estruturalistas de identidade, cultura e língua;
· E o Discurso… onde entra nisso tudo?
· Língua “pluri” o quê? O que é pluricentrismo? O que isso significa para os falantes de LP?

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Felicia Jennings-Winterle é doutoranda em Didática e Currículo na Universidade de Aveiro e desde 2009 dedica-se ao ensino do português como língua de herança (PLH) através de diversas ações. Foi diretora da primeira pré-escola brasileira nos EUA, entre 2009-2014, desenvolvendo material didático e filosofia específicos ao ensino do PLH por meio de sua experiência. Em 2014 organizou uma publicação pioneira sobre o PLH reunindo o trabalho de 14 mulheres (você encontra todas as suas publicações, aqui). É criadora do Dia do Português Língua de Herança (que teve sua comemoração inaugural dia 16 de maio de 2014) e da Conferência Mundial sobre o Ensino, Manutenção e Promoção do PLH que promove sua 5a edição em 2018. Também desde 2014, desenvolve conteúdo e discussões exclusivas para o Programa de Formação Didática do Português Língua de Herança que a Brasil em Mente oferece.

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​Antonieta Megale  é doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp (2017) e mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Realizou estágio de pesquisa na Universität Viadrina - Alemanha. Atualmente é coordenadora do curso de pós graduação "Educação Bilíngue: desafios e possibilidades" e da extensão do Instituto Singularidades. Atua também como professora do curso de graduação em pedagogia na mesma instituição. É professora do curso "Bilinguismo: Revisão de Teorias e Análise de Dados" da PUC/ COGEAE. Atua como professora visitante em diversos cursos de pós-graduação por todo Brasil. Assessorou diversas escolas regulares e bilíngues na área de construção curricular eformação de professores. No momento, atua como assessora do currículo de línguas adicionais do Colégio Santa Cruz.Tem experiência nas áreas de educação bilíngue, ensino de língua estrangeira, identidades, interculturalidade, multiletramentos e produção escrita em mais de uma língua. 




De onde vem o português? E para onde vai?
Susana Ventura

13/3/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

· Qual é a história da língua portuguesa? Antes de Portugal ser Portugal, o que se falava por lá?
· Que influências há de outras línguas e culturas na LP?
· A língua falada/escrita em Portugal permaneceu “pura”, ou pelo menos “mais pura” do que a do Brasil (influências africanas e indígenas) e as faladas nos diferentes países da África?
· Onde o português é língua de expressividade populacional?
· Quais são os estatutos da LP nos países da CPLP, bem como nas regiões onde há expressivas comunidades de falantes? Especificamente, podemos dizer que o português é uma língua de herança para um moçambicano que muda para a, digamos, França?


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Susana Ventura, mestre e doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP com dissertação sobre romances de Silviano Santiago e José Saramago e tese sobre as obras de Ana Maria Machado, Mia Couto e José Saramago. No período de pós-graduação realizou cursos na área da literatura infantojuvenil brasileira, portuguesa e dos países africanos de língua portuguesa e começou suas reflexões sobre as obras de Ana Maria Machado, Angela-Lago, Marina Colasanti e Elvira Vigna, que mais tarde viriam a influenciar seus caminhos de pesquisa. Foi para o campo editorial em 2010, formando uma coleção de Literatura Portuguesa para Crianças e Jovens na Editora Peirópolis, onde publicou seus primeiros quatro livros destinados a jovens leitores. Hoje prossegue como pesquisadora, professora universitária, tradutora e escritora. Tem 30 livros publicados  e ganhou prêmios como o Jabuti da CBL (categoria livro juvenil), Melhor livro teórico e melhor adaptação/tradução jovens FNLIJ e Glória Pondé da Biblioteca Nacional (livro juvenil). Participa da gestão da Biblioteca Infantil Susana Ventura em Osaka, Japão, mantida pela comunidade brasileira reunida em torno do Projeto Construir Artel, está ligada a três grupos de  pesquisa (Brasil, Portugal e França) e é embaixadora da Plurall by Bem, instituto de pesquisa e educação.



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Estranhezas e bonitezas: o que nos divide são mares?
Maria João Marçalo (Universidade de Évora) e José Luís Peixoto

20/3/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

· Diferenças nas gramáticas e fonologia da variante brasileira e portuguesa. Alguns apontamentos sobre outras.
· O que essas diferenças realmente significam na aprendizagem de um falante de herança ou de língua adicional?
· ​O que essas diferenças realmente significam quando lemos literatura?

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Maria João Marçalo tem doutoramento e Agregação em Linguística pela Universidade de Évora. É docente no Departamento de Linguística e Literaturas e diretora do Programa de doutoramento em Linguística na mesma universidade. É autora dos livros Introdução à Linguística Funcional, Gramática Prática da Língua Portuguesa e de Fundamentos para uma Gramática de Funções Aplicada ao Português e de vários artigos em publicações portuguesas e estrangeiras. É investigadora do Centro de Estudos em Letras CEL-EU.

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José Luís Peixoto é um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prêmio Literário José Saramago ao romance "Nenhum olhar". Em 2007, "Cemitério de pianos" recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado na Espanha. Com "Livro", venceu o Prémio Libro d’Europa, atribuído na Itália ao melhor romance europeu do ano anterior. Em 2016, venceu o Prêmio Oceanos com "Galveias". As suas obras foram ainda finalistas de prêmios internacionais como o Fémina (França), Impac Dublin (Irlanda) e Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro "Gaveta de Papéis" recebeu o Prémio Daniel Faria  e "A Criança em Ruínas" recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas.



E nós, usuários… como fazemos?
Rosa Faneca (Universidade de Aveiro) e 
Marília Pereira (UFBA) 
27/3/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)
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 Em meio ao PLH, estamos ensinando essa como uma língua minoritária ou pluricêntrica?
· No que implica o pluricentrismo da LP no desenvolvimento do plurilinguismo do falante de herança ou de língua materna?
· Muito bom, muito bem. E como conciliar essas questões às necessidades e desejos do FLH e FLM e suas famílias?

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Rosa Maria Faneca é investigadora doutorada do Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” (CIDTFF), Departamento de Educação e Psicologia (Universidade de Aveiro, Portugal). É a Coordenadora nacional do projeto Erasmus + KAMILALA e do Concurso nacional Kamishibai plurilingue. Tem participado em diversos projetos nacionais e internacionais sobre a Integração à Língua Portuguesa, línguas de Herança, Literacia plurilingue, Diversidade linguística e cultural, Plurilinguismo (Galapro, Miriadi, Koinos, Eval-IC premiado com o Selo de “Boas Práticas”, LOCALL, PAISE, KAMILALA). As suas principais áreas de interesse são a Educação Plurilingue e Intercultural, Abordagens plurais para o ensino e aprendizagem de línguas, Formação de professores e ensino de Línguas de Herança. Tem atuado na formação inicial e contínua de professores. Integra a comissão editorial da revista Indagatio Didáctica. É membro do Bureau da Association EDiLiC (Éducation et Diversité Linguistique et Culturelle) e membro da Rede KAMILALA.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7532-5905

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Marília Pinheiro Pereira é mestre em Letras (habilitada em português como língua materna e estrangeira e alemão como língua estrangeira). Desde 2012 atua com ensino de línguas, sobretudo alemão como língua estrangeira e português como língua estrangeira e língua de herança. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde desenvolve a tese sobre o ensino de português como língua pluricêntrica em contexto de Língua de Herança na Alemanha. ​

Kamishibai: uma forma de plurificar a LP


Rosa Faneca (Universidade de Aveiro)  
10/4/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

· A partir de nossas discussões teóricas e, tendo em vista os conceitos fundamentais envolvidos nessa perspectiva - de ensinar e promover a língua portuguesa de forma pluricêntrica e global - os participantes serão introduzidos a propostas práticas. A primeira delas será a técnica milenar do Kamishibai.
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Rosa Maria Faneca é investigadora doutorada do Centro de Investigação “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” (CIDTFF), Departamento de Educação e Psicologia (Universidade de Aveiro, Portugal). É a Coordenadora nacional do projeto Erasmus + KAMILALA e do Concurso nacional Kamishibai plurilingue. Tem participado em diversos projetos nacionais e internacionais sobre a Integração à Língua Portuguesa, línguas de Herança, Literacia plurilingue, Diversidade linguística e cultural, Plurilinguismo (Galapro, Miriadi, Koinos, Eval-IC premiado com o Selo de “Boas Práticas”, LOCALL, PAISE, KAMILALA). As suas principais áreas de interesse são a Educação Plurilingue e Intercultural, Abordagens plurais para o ensino e aprendizagem de línguas, Formação de professores e ensino de Línguas de Herança. Tem atuado na formação inicial e contínua de professores. Integra a comissão editorial da revista Indagatio Didáctica. É membro do Bureau da Association EDiLiC (Éducation et Diversité Linguistique et Culturelle) e membro da Rede KAMILALA.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7532-5905



​Culturas de LP



Felicia Jennings-Winterle (Plurall by BEM) e Catarina Stichini (LER)

17/4/21, 10h00 - 12h00 (horário de Brasília)

​· Como é possível mostrar aspectos da cultura nacional de um outro país onde se fala a língua portuguesa?
· Que aspectos dessa cultura nacional podem/devem ser apresentados?
​·
 Em se tratando do ensino e promoção do Português língua de herança, o que é relevante e importante mostrar em termos de diferenças entre culturas nacionais.​
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Catarina Stichini é professora de PLH e Coordenadora Pedagógica na Unidade de Língua de Heranca, em Södertälje, na Suécia. Tendo iniciado a sua carreira como professora de Inglês e Alemão no ensino básico e secundário em Portugal, foi professora de PLE no ensino universitário no Chile e na Suécia. Tem um mestrado em PLE pela Universidade do Porto e interessa-se particularmente pelo uso de literatura no ensino de PLH.

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Felicia Jennings-Winterle é doutoranda em Didática e Currículo na Universidade de Aveiro e desde 2009 dedica-se ao ensino do português como língua de herança (PLH) através de diversas ações. Foi diretora da primeira pré-escola brasileira nos EUA, entre 2009-2014, desenvolvendo material didático e filosofia específicos ao ensino do PLH por meio de sua experiência. Em 2014 organizou uma publicação pioneira sobre o PLH reunindo o trabalho de 14 mulheres (você encontra todas as suas publicações, aqui). É criadora do Dia do Português Língua de Herança (que teve sua comemoração inaugural dia 16 de maio de 2014) e da Conferência Mundial sobre o Ensino, Manutenção e Promoção do PLH que promoverá sua 7a edição em 2021. Também desde 2014, desenvolve conteúdo e discussões exclusivas para o Programa de Formação Didática do Português Língua de Herança que a Plurall by BEM oferece.



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DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROGRAMA

Nossa língua é o que nos une
A Plurall by BeM (ex-Brasil em Mente) é uma referência mundial sobre o ensino, promoção e manutenção do Português como Língua de Herança (PLH). Produz e catalisa recursos, conteúdo selecionado e networking em um só lugar e assim, reúne educadores de todo o mundo dada a paixão e o respeito que têm pela língua portuguesa e pela concretização de um estilo de vida bilíngue.

Um de seus eixos de trabalho destina-se à formação fundamental e continuada de professores, razão pela qual criou um programa pioneiro de educação profissional a distância em 2014 e, junto a ele, mantém uma conferência mundial voltada a educadores e pesquisadores interessados no ensino de e nas vivências em língua portuguesa no exterior. Dada a importância da continuidade do professor reflexivo e pesquisador, preocupa-se com sua constante inovação e crescimento.

Desde 2018 preocupam-nos as questões do pluricentrismo da língua portuguesa (LP) e a necessidade de interação entre educadores, entre educadores e pesquisadores e, sobretudo, entre educadores de diversas nacionalidades. Na 5CPLH (evento que ocorreu em Cambridge, MA, em 2018) lançamos o programa Nossa língua é o que nos une, cujo objetivo principal é promover trocas e articular diálogos entre atores dos contextos de PLH que atuam em diversos níveis – governamental, institucional ou no terceiro setor. Agora é hora de colocá-lo em prática.

A coordenação do programa é de Felicia Jennings-Winterle e Annete Baldi.
 


Apresentação
O foco do programa é salientar a globalidade e a pluralidade da LP e o fato de a interação entre suas identidades e culturas ser a maior riqueza que podemos passar às gerações de falantes. Esses objetivos serão materializados principalmente no que tange a criação e produção de material didático e paradidático, a promoção de estratégias e repertórios para a manutenção de sua vitalidade e a formação e capacitação de educadores. Pretendemos propor encontros frequentes, local e globalmente, ampliar a rede de participantes e apoiadores da comemoração do Dia do Português como Língua de Herança (16 de maio), produzir literatura infantojuvenil em língua portuguesa, distribuindo-a em todo o mundo, bem como produzir material didático para a formação de professores.

Esta proposta se justifica na crescente necessidade de interação entre educadores e pesquisadores e, mais ainda, entre os falantes das diversas variantes da língua portuguesa. Busca-se também mais intercâmbio entre instituições acadêmicas, culturais, governamentais e, sempre, da iniciativa civil.

Partindo do fato que, para os educadores e famílias dos falantes de língua portuguesa que moram em países de outras línguas, há uma considerável escassez de material autêntico e de oportunidades reais de uso da língua e de convívio social, busca-se oferecer na literatura um afago para ambas as necessidades. Pretende-se criar um catálogo para o público infantojuvenil e um programa de formação continuada para educadores com o propósito de os livros escolhidos serem desfrutados muito além da leitura por crianças e adolescentes, tendo em vista o potencial global da LP. Os próprios educadores criarão propostas pedagógicas para que os falantes familiarizem-se com as obras ao sugerir atividades pedagógicas e recursos para que tais livros sejam incluídos no currículo das diversas iniciativas que promovem a língua portuguesa no exterior.
A proposta que aqui apresentamos sustenta-se nos seguintes pressupostos.
      · A língua portuguesa (LP) é uma língua pluricêntrica.
      · A LP tem sido transmitida como herança cultural e identitária em comunidades de imigrantes ao redor do mundo.
      · A LP tem sido ensinada como língua minoritária, não como língua pluricêntrica.
 

Estrutura
A proposta será desenvolvida em duas partes. Na primeira faremos quatro encontros de discussão teórica com especialistas nos assuntos que pretendemos desenvolver, de forma a fundamentar o conhecimento do educador e estabelecer uma base teórica comum. Essas temáticas são:
· Definições pós-estruturalistas de identidade, cultura e língua;
· Definição do termo pluricentrismo, a partir de uma (re)visitação ao termo política linguística;
· Apresentação dos diversos estatutos da LP nos países da CPLP, bem como nas regiões onde há expressivas comunidades de falantes;
· Identificação dos principais autores de LP que escrevem para crianças e adolescentes; e
· Diferenças nas gramáticas da variante brasileira e portuguesa, bem como alguns apontamentos sobre outras.
Na segunda parte, ainda realizada por meio de encontros virtuais, os educadores serão divididos em grupos para produzirem materiais didáticos. Um catálogo de livros especialmente desenvolvido para essa proposta será apresentado e, depois de discussões sobre os autores e as variantes e culturas que representam, os educadores serão convidados a criar atividades diversas para diferentes idades e proficiências, tendo em vista explorar o título muito além da sua leitura.
 

Duração do projeto
O projeto será realizado durante 3 meses (entre março e maio/2021) por meio de 4 encontros virtuais com palestra/discussão e 4 encontros de laboratório criativo.

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